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Atualizado: 4 de ago. de 2020

segurança no trabalho

Todos os seres humanos são expostos a diversas interações sociais diariamente. Todos os momentos do nosso dia estamos em contato com pessoas familiares e também, diferentes. E pensando nisso, também estamos expostos ao ambiente. Mais do que isso, temos a capacidade de influenciar este ambiente. Nossas ações diárias são capazes de moldar o ambiente ao nosso redor. E fazemos isso com as informações que obtemos.


Segundo a psicologia, se recebo um informação nova e não compartilho, a mesma não me serviu. Os seres humanos possuem o hábito de compartilhar tudo aquilo que lhe foi útil ou positivo.


Pensando nisso, entramos no ponto da segurança no trabalho compartilhada. Ela nada mais é do que as práticas diárias que são passadas de um colaborador a outro durante seu dia a dia. Mais do que isso, ela abrange nossas ações diárias em relação a uma situação de risco. A segurança no trabalho compartilhada é a percepção do risco, levando a uma ação.


Este tipo de cultura precisa ser disseminada na empresa para que os colaboradores se sintam confortáveis em contribuir. Se o colaborador sentir medo ou receio de mencionar que algo está incorreto jamais tomará uma atitude. Proporcionar um espaço para que falem do seu dia a dia faz parte da rotina de toda empresa comprometida.

Etapas antes da segurança no trabalho compartilhada

Antes de todos os trabalhadores estarem engajados na segurança no trabalho, algumas atitudes podem ser observadas. Elas se dividem em 4 etapas:

  1. 1º  Trabalhador reativo: A segurança é uma questão de sorte. Não fará nada para mudar algo que está errado.

  2. 2º Trabalhador dependente: Não se sente responsável pela segurança. Este trabalho é apenas de seus superiores.

  3. 3º Trabalhador independente: Se sente responsável por sua segurança e toma os cuidados necessários.

  4. 4º Trabalhador interdependente: Além de se preocupar com sua segurança, se preocupa com a dos colegas.

É interessante identificar em qual etapa sua equipe encontra-se para então aplicar técnicas de engajamento da equipe. O mesmo vale para os gerentes e diretores. Para que os trabalhadores levem a sério a segurança no trabalho compartilhada a alta direção também precisa se mover. Dessa maneira, os conhecimentos serão compartilhados entre todos os setores e o interesse pela segurança será constante.

treinamento de segurança do trabalho

Já mencionamos aqui no blog sobre a importância do treinamento de segurança do trabalho. Mas, você imagina quais benefícios essa simples ação pode levar para sua empresa?


O treinamento de segurança do trabalho tem como principal objetivo garantir a saúde e segurança de todos os trabalhadores. Essa é uma das obrigatoriedade do Ministério do Trabalho e Emprego. Agora, você consegue identificar outros benefícios? Listamos aqui 5 benefícios do treinamento de segurança que ninguém te contou:

1. Prevenção de acidentes: bom pra todo mundo

Como já citamos, este é o maior benefício. Isso porque isenta o colaborador a enfrentar traumas e lidar com despesas com acidentes onde em alguns casos, trarão problemas por toda sua vida.

Para o empregador o treinamento auxilia nas despesas. Isso porque um funcionário bem orientado sobre os riscos e as melhores práticas de segurança para seu posto, evitando futuras despesas com acidentes e ausência em seu trabalho.

2. Maior valor e credibilidade na empresa

Os benefícios do treinamento de segurança do trabalho podem ir além das questões financeiras. Uma empresa preocupada com as questões de segurança demonstra que não vê a segurança apenas como uma questão legal, mas como um valor.

O que a empresa ganha com isso? Funcionários mais motivados, força perante a concorrência e também, maior confiança aos clientes.

3. Maior produtividade

Com uma gestão de treinamentos e saúde e segurança do trabalho seus colaboradores estarão mais focados e executarão suas atividades da melhor maneira. Com a produtividade acelerada, a empresa se tornará também mais competitiva.

4. Empresa engajada

O treinamento é uma oportunidade dos gestores conhecerem as necessidades dos trabalhadores e ouvir o que tem a dizer sobre seu dia a dia. Por issom é interessante investir em uma abordagem leve que influencie os colaboradores a se expressar.

5. Aumenta a qualidade dos serviços

Um ambiente produtivo e seguro não abrirá brechas para atrasos na entrega dos serviços. E ainda, com o treinamento adequado e o devido compromisso da empresa com a saúde e segurança,  os trabalhadores se sentem mais tranquilos e seguros para desenvolver suas atividades, aumentando a qualidade dos serviços.

E ainda, com o treinamento adequado e o devido compromisso da empresa com a saúde e segurança,  os trabalhadores se sentem mais tranquilos e seguros para desenvolver suas atividades, aumentando a qualidade dos serviços.

Fonte: INBEP.

programas de saúde e segurança

O Ministério do Trabalho e Emprego possui todos os princípios essenciais para a saúde e segurança do trabalho. É através dele que as leis voltadas as empresas e aos próprios trabalhadores são geradas.


Mas, para que os programas de saúde e segurança do trabalho sejam efetivos, algumas bases podem ser seguidas. Elas orientam empresas a iniciarem os requisitos mínimos de gestão para proporcionar à equipe, um ambiente de trabalho seguro e saudável. Estas bases tem fundamentação no guia OSHA “Recomemmend Practices”, são simples passos que podem ser seguidos para criar uma base sólida e forte de segurança, assim, para posteriormente aplicar práticas mais elaboradas. Vamos lá?

1. Segurança como prioridade

Para que se tenha uma base forte para os programas de saúde e segurança do trabalho é preciso ter um compromisso com a segurança. E pra isso é preciso que a empresa caminhe unida. Isso quer dizer que todos os setores precisam estar engajados nessa causa. Diretores, Gestores e Supervisores devem participar e levar o assunto como prioridade, promovendo a cultura de segurança do trabalho e assumindo o compromisso com as atividades relacionadas a ela.

2. Liderança através do exemplo

Provavelmente já ouviu a seguinte frase: “se fulano não fez, porque devo fazer?” Isso também acontece na segurança do trabalho. Mesmo em vista todas as consequências por não fazer algo.

O gestor tem um papel essencial ao assumir a liderança da equipe. Isso porque servirá como um exemplo para o restante da equipe.

O exemplo é uma ferramenta influenciadora, portanto se o chefe dá o exemplo certo, o colaborador 1 irá segui-lo, que por consequência será observado e seguido também pelo colaborador 2 e assim por diante.

3. Sistema forte para reportar riscos

Alguns riscos podem passar sem ser percebidos. Por isso, é necessário que haja um sistema efetivo e não punitivo. Para um programa de saúde e segurança do trabalho os trabalhadores também devem ser treinados para adquirir a capacidade de identificar os riscos de maneira mais fácil, para que assim possam encontrar as melhores formas de controle.

4. Capacitação para evitar acidentes

Segundo o MTE as empresas são obrigadas a aplicar treinamentos aos colaboradores de acordo com a atividade exercida. Mas para que os programas de saúde e segurança tenham uma base sólida, procure não considerar os treinamentos apenas como um meio de cumprir a lei. Veja esta oportunidade como um fortalecimento para a empresa.

Existem diversos treinamentos não obrigatórios que contribuirão de forma crucial para a cultura de segurança da empresa.

5. Inspeções regulares

Conforme já mencionamos neste blog, as inspeções de segurança são ferramentas de peso para qualquer empresa. Realize-as constantemente no ambiente de trabalho. Para isso, peça ajuda dos colaboradores para identificar qualquer risco em sua atividade. Além disso, é possível verificar problemas com maquinas e equipamentos ou qualquer tipo de tema que os preocupe.

6. Coletar ideias de controle de riscos

Com a equipe totalmente engajada não será difícil coletar idéias para controle de riscos. Mas para que isso aconteça, o gestor deve estar sempre aberto para conversar, para que os colaboradores se sintam a vontade para expressar suas sugestões de melhoria ou correções.

7. Implementação dos controles de risco

Após a realização da análise de riscos chegou a hora de implementar o plano de controle de riscos para cada tarefa. Dessa maneira os riscos identificados não levarão a um acidente de trabalho. Para o plano de controle de riscos, considere:

  1. Eliminação e/ou substituição: a melhor ação para lidar com o risco é elimina-lo por completo ou realizar a substituição.

  2. Controle de engenharia:  esta área da engenharia é responsável por redesenhar o ambiente de trabalho para reduzir ou eliminar o risco.

  3. Controle administrativo: o controle administrativo tem o objetivo de modificar a maneira como as pessoas trabalham em torno dos riscos.

  4. Equipamento de proteção individual: Eles são os maiores ajudantes no controle de riscos. Mas apenas entrega-lo ao trabalhador não resolve. É preciso instrui-lo como utilizar e também, ficar atento se o uso está correto.

8. Plano de emergência

Verifique todos os cenários prováveis e elabore planos de emergência para situações de perigo. Faça uma reunião para discutir os planos e ao final, cole as instruções em um local visível e a disposição de todos.

9. Antes da mudança, consulte

Antes de implementar as mudanças, converse com as peças principais: os trabalhadores.  Como eles executam suas tarefas diariamente? Diversas vezes esquecemos que as pessoas que mais podem contribuir com os programas de saúde e segurança são aquelas que executam as tarefas diariamente.

Além disso, consultar a equipe antes de realizar qualquer mudança, ajuda na aceitação do “novo”, pois a ordem não foi imposta e sim comunicada primeiro.

10. Otimização sempre

Não existe nenhum processo que não precise ser otimizado. E na segurança do trabalho não é diferente. Todo processo deve ser analisado, revisado e otimizado. Principalmente quando tarefas e equipamentos mudam constantemente.

O mundo ideal para a segurança, é eliminar o risco, porém muitas vezes isto não é possível. Então é o papel do trabalhador e do líder estabelecer e otimizar formas de medir e controlar os riscos do ambiente de trabalho, através dos programas de saúde e segurança do trabalho.

Fonte: INBEP.

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