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Foto do escritorAsonet Ocupacional

Outubro Rosa: qual a responsabilidade das empresas na campanha contra o câncer de mama?

Atualizado: 4 de ago. de 2020

A campanha de prevenção e alerta contra o câncer de mama domina o mês de outubro. E, as empresas têm papel social indiscutível durante o Outubro Rosa. Nesse contexto, a medicina do trabalho, com o princípio de cuidar da saúde dos colaboradores, prevenir doenças laborais e proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos funcionários, precisa assumir sua parcela de responsabilidade diante do tema.


O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, representando 29% de todos os casos de câncer registrados entre as mulheres do nosso país. Mas, infelizmente, apesar das empresas e governos estarem mobilizados pelo tema ao longo do mês de outubro, as taxas de mortalidade em consequência desse tipo de câncer continuam elevadas. Especialmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.


Sobre o Outubro Rosa


A campanha teve início na década de 90 nos Estados Unidos, por lá, a ação de alerta foi oficializada após o decreto do Congresso Americano. Ano após ano a campanha ganha maior relevância. Nesse cenário, as empresas têm representado um importante agente de combate e prevenção ao câncer de mama. As organizações estão cada dia mais empenhadas na divulgação do tema, tanto que inúmeras campanhas publicitárias e de comunicação interna ganham destaque na mídia por sua representatividade e capacidade de elucidar o problema.


De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados caso a paciente tivesse adotado um estilo de vida saudável. Além disso, as chances de sucesso do tratamento aumentam se o diagnóstico for realizado nas fases iniciais. Durante a estratégia de diagnóstico precoce destaca-se a importância da educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como do acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde. Por isso, a importância do autoexame e do acompanhamento periódico ao ginecologista.


Identificando e prevenindo o câncer de mama


A periodicidade para se realizar os exames preventivos é, geralmente, de um ano. Mas, existem alguns casos especiais que necessitam de maior atenção. Como, por exemplo, quando existe histórico de câncer de mama na família. Nessas situações, o médico responsável pela saúde ocupacional pode exercer um importante papel, recomendando intervalos menores entre os exames. Além do hemograma completo, as mulheres entre 20 e 40 anos precisam realizar: Papanicolau, Colposcopia, Vulvoscopia e pesquisa de HPV de colo, Ultrassom transvaginal, Ultrassom das mamas e Ultrassom da tireoide. Após os 40 anos a mamografia e a densidade óssea precisam entrar na lista de exames recorrentes.


É importante ressaltar que, além da realização dos exames preventivos, a mulher deve adotar uma postura de vida saudável. Isso evita o surgimento da doença, por exemplo. O bem-estar físico, psíquico e social dependem de uma série de fatores que precisam estar presentes em todos os aspectos da vida. Portanto, é sempre benéfico manter a alimentação saudável. Praticar atividades físicas com regularidade. Dormir suficientemente todos os dias e evitar hábitos prejudiciais a saúde.


O papel da saúde ocupacional na campanha do Outubro Rosa


A saúde ocupacional exerce importante papel de prevenção e combate ao câncer de mama. Por exemplo, para muito além das campanhas de divulgação e conscientização, o responsável pela saúde ocupacional deve instruir e orientar as mulheres sobre os exames ginecológicos periódicos e sobre atitudes e hábitos para uma vida saudável.


O gestor de saúde da organização e o médico do trabalho, podem, por exemplo promover eventos técnicos. Debates e apresentações sobre o tema. Produzir recursos educativos e em alguns casos promover uma campanha massiva de exames para prevenção e detecção da doença. Além disso, é responsabilidade da saúde ocupacional buscar junto ao Ministério da Saúde e junto ao Ministério do Trabalho e Emprego as melhores práticas em relação ao diagnóstico e ao tratamento do câncer de mama.


Contar com a ajuda de uma consultoria especializada é a melhor maneira de realizar uma boa gestão de saúde ocupacional. Ao contratar a ASONET as empresas passam a contar com um programa de gestão de saúde completo. A consultoria torna-se um braço direto para o seu negócio à medida que é capaz de promover programas de saúde, fornecer ferramentas e suporte para a empresa, fornecer os exames obrigatórios, realizar ações preventivas e orientar os trabalhadores em relação aos cuidados com a saúde e segurança. A ASONET também oferece uma visão estratégica e profissional, além de realizar a gestão dos documentos exigidos pelo eSocial.


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Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

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