top of page
Buscar

Atualizado: 4 de ago. de 2020

Nos ambientes de trabalho, os riscos à saúde e à segurança dos colaboradores precisam ser evitados. Além do grande custo que um acidente de trabalho gera para a empresa, existe o dano a vida do trabalhador, que poderá ser irreversível. Com isso em vista, existem alguns níveis de prevenção onde as empresas aplicam medidas para minimizar os riscos. Isso porque, alguns riscos são impossíveis de se eliminar totalmente. Veja:

Primeiro nível

O primeiro nível de prevenção  que deve ser priorizado pela empresa é o uso dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). O seu objetivo é a proteção à vida da equipe e de terceiros durante a realização de uma determinada tarefa. Os EPCs buscam minimizar os riscos no trabalho, protegendo a integridade física dos trabalhadores.

Existem EPCs específicos para cada tipo de risco, situação, ambiente e trabalho. Alguns, porém, são bem conhecidos e de uso geral, tais como:

  1. Sistemas de combate a incêndios com o uso de borrifadores;

  2. Detectores de fumaça;

  3. Extintores;

  4. Hidrantes;

  5. Mangueiras;

  6. Redes de proteção;

  7. Guarda-corpo;

  8. Corrimão nas escadas;

  9. Sistemas de sinalização (placas, avisos, luzes, faixas luminosas, saídas de emergências);

  10. Proteções nas áreas de perigo de máquinas.

Segundo nível

O segundo nível de prevenção é a adoção de medidas administrativas que visam diminuir o tempo de exposição dos trabalhadores  a determinado risco. Essas medidas podem ocorrer por meio de ações como: redução da carga horária diária ou semanal, adoção de escalas, e rodízio de equipes para determinados trabalhos. Outra medida, de caráter preventivo, é a realização de treinamentos que efetivamente informem ao trabalhador os riscos presentes no ambiente de trabalho.

Terceiro Nível

O terceiro e último nível de prevenção são os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Seu objetivo é reduzir, para cada trabalhador individualmente, o risco de lesões e danos físicos. O uso de EPIs é determinado pela NR 6, que estabelece a obrigação das empresas em fornecer gratuitamente aos seus empregados os equipamentos e sua manutenção. Além disso, também são obrigados a providenciar treinamentos para a correta utilização dos acessórios. Os tipos de EPIs variam de acordo com a atividade a ser realizada, ou dos riscos que ela traz à segurança e à saúde do trabalhador, bem como da parte do corpo que se pretende proteger. Alguns exemplos são: óculos, luvas, protetores auditivos, botas, máscaras, entre outros.


Caso os EPIs fornecidos pela empresa, não sejam utilizados voluntariamente pelos trabalhadores, estes podem ser penalizados. Em caso de descumprimento das NRs são cabíveis autuações e notificações. Agora, caso forem comprovadas ameaças graves à saúde e segurança dos trabalhadores, a empresa pode até ser interditada.


Durante as inspeções “exige-se dos empregadores o cumprimento das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, especialmente no tocante ao levantamento e análise de riscos, bem como à adoção de medidas de proteção coletiva necessárias, com o objetivo de tornar o local de trabalho um ambiente seguro”, explica Rómulo Machado e Silva, coordenador geral de normatização e programas do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

Normas


A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) dedica os artigos 155 ao 201 à saúde e segurança no ambiente de trabalho. Ela estabelece disposições gerais sobre segurança, medidas preventivas, inspeções, interdições e penalidades por descumprimento das determinações, além da necessidade da adoção de medidas de proteção.


A CLT atribui ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) a competência de estabelecer disposições complementares aos artigos sobre saúde e segurança, o que é feito por meio das Normas Regulamentadoras (NRs). As normas têm a função de estabelecer parâmetros de segurança em setores, equipamentos e funções específicas. Isso porque cada profissão exige um cuidado próprio para resguardar a vida e integridade física da equipe e de terceiros. As medidas de segurança utilizadas em uma fábrica de alimentos, por exemplo, são diferentes daquelas exigidas para a construção civil.


Atualizado: 4 de ago. de 2020

A rotina de trabalho desgasta qualquer um não é ? Mas você sabia que de 2012 a 2016, cerca de 55.387 mil trabalhadores se afastaram do seu trabalho devido a algum tipo de adoecimento ? E esta é uma questão em que as empresas cada vez mais precisam dar total atenção.


O afastamento ocasionado por uma doença do trabalho ocorre quando o trabalhador fica doente e esta enfermidade está relacionada a sua atividade laboral. Atualmente os casos de adoecimento que mais crescem são aqueles relacionados ao psicológico dos trabalhadores. Para você ter uma noção, dos 55.387 mil trabalhadores afastados que mencionamos acima, 27.619 mil casos são ocasionados por doenças como depressão e ansiedade. Os números assustam. Os dados fazem parte do Observatório Digital, uma iniciativa de cooperação internacional entre o Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Causas frequentes de adoecimento mental

Dentre as causas do adoecimento mental estão:

  1. Cargas de trabalho excessivas;

  2. Exigências contraditórias;

  3. Falta de clareza na definição das funções;

  4. Má gestão de mudanças organizacionais;

  5. Insegurança laboral;

  6. Comunicação ineficaz;

  7. Falta de apoio da parte de chefias e colegas;

  8. Falta de participação do trabalhador na tomada de decisões que lhe afetam diretamente e de controle sobre a forma como ele executa o trabalho;

  9. Assédio psicológico ou sexual no ambiente de trabalho.

  10. Violência de terceiros.

Estas ações levam o trabalhador a desencadear doenças como depressão e transtorno de ansiedade. Além delas, pode ocorrer o desencadeamento de esquizofrenia, transtornos psicóticos não orgânicos e os transtornos mentais e comportamentais resultantes do uso de drogas e álcool.

Como prevenir? 

O auditor-fiscal Jeferson Seidler, assistente técnico do Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho (DSST) do Ministério do Trabalho diz que o empregador precisa estar envolvido para que o ambiente de trabalho não represente um risco. “Depende do empregador fazer uma análise completa e minuciosa e adotar medidas de controle, em especial aquelas pertinentes ao ritmo de trabalho e às metas adequadas, ou seja, alcançáveis”, observa.

Ele afirma também que é essencial investir em iniciativas como:

  1. Treinamentos para líderes e também os colaboradores, com foco em melhorar o relacionamento interpessoal;

  2. Iniciativas para redução do estresse como ginástica laboral, pausas e atividades de relaxamento;

  3. Alimentação saudável;

  4. Lazer e cultura nos momentos de folga;

  5. Equipe de apoio para orientação, diagnóstico e tratamento precoces;

“O adoecimento mental é menos frequente quando o trabalhador se sente respeitado como ser humano, quando percebe que o trabalho é bem organizado, as metas são justas e os relacionamentos, respeitosos, enfim, quando se convence de que os esforços para a melhora contínua do ambiente do trabalho são sinceros e efetivos e não apenas retórica”, enfatiza o auditor-fiscal.


Claro, que o colaborador também pode contribuir para ter uma rotina mais saudável. Seidler recomenda que o profissional observe se em sua rotina estão presentes algum dos fatores de risco citados no início deste artigo ou se algum colega de trabalho passa por problemas. É essencial que comunique o empregador ou os membros da CIPA, por escrito, solicitando análise dos fatores de risco, verificar se o empregador disponibiliza ações preventivas e, em caso afirmativo, a aderir às atividades propostas. Caso sinta que algo não está correto me seu estado mental, procure ajuda imediatamente.

Atualizado: 4 de ago. de 2020

afastamento do trabalho

Ninguém estará 100% livre de doenças. Fatos simples como a mudança de temperatura já são suficientes para deixar qualquer pessoa doente. Mas, além destes males passageiros existem aqueles ocasionados pelo ambiente de trabalho e que normalmente gera um afastamento do colaborador. Já elaboramos uma matéria contanto quais as principais doenças ocupacionais e agora trouxemos uma lista daquelas que são líderes quando o assunto é afastamento do trabalho. Veja:

Doenças do coração

As doenças cardíacas estão em terceiro lugar neste ranking. Por mais que os principais agentes sejam a má alimentação e genética, um ambiente de trabalho turbulento e desgastaste poderá servir como um catalisador de um infarto, por exemplo. E pensando nisso, diversas empresas estão investindo em um ambiente de trabalho mais leve e motivador. A maioria dos trabalhadores permanece grande parte do seu dia no trabalho, então, é essencial proporcionar as ferramentas para que se mantenha saudável e a redução dos afastamentos do trabalho.

Dores nos joelhos

As causas de uma lesão no joelho podem ser inúmeras. Falta de exercícios, problemas genéticos, obesidade, atividades com peso e até mesmo permanecer grade parte do seu dia sentado. Por isso, elas estão em segundo lugar deste ranking. Afinal, quantas pessoas que conhecemos trabalham em escritórios ou carregando peso durante o dia ?

Dornas costas

E a dor nas costas é a campeã neste ranking de afastamento do trabalho. Atualmente mais de 150 mil trabalhadores se ausentam de suas atividades devido a dores nas costas. E atenção: por mais que este problema seja comum, ele é muito sério. Uma “simples” dor pode ocasionar problemas motores maiores. Por isso é imprescindível o acompanhamento de uma equipe de segurança para ficar atenta a ergonomia.

Não esqueça que este mal pode afetar trabalhadores que permanecem sentados durante o dia e até mesmo aqueles que carregam itens pesados ou manuseiam máquinas. A chave deste mau está na má postura ao executar a atividade.

Então, fique atento a saúde da sua empresa e procure manter uma gestão de afastados. Dessa maneira será possível identificar quantos trabalhadores estão ausentes de seus postos, suas causas e elaborar a melhor estratégia de combate.

Siga-nos nas redes sociais

  • Facebook Asonet
  • Instagram Asonet
  • Linkedin Asonet

© 2021 Orgulhosamente criado pela Franchising Asonet

bottom of page