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Atualizado: 4 de ago. de 2020

Conscientizar sobre saúde ocupacional, promover uma gestão eficiente e tornar o negócio mais seguro e saudável são alguns dos principais objetivos da área de saúde ocupacional. Mas, escolher um fornecedor não é fácil. Tão imprescindível quanto estratégica, a contratação de um fornecedor nessa área deve ser feita com cautela e planejamento.


Mas, afinal de contas, o que faz uma empresa de saúde do trabalho?


A medicina do trabalho é uma área que se preocupa com a saúde e a segurança dos colaboradores no exercício de suas atividades laborais. Portanto, uma consultoria de saúde ocupacional tem como objetivo fornecer ferramentas, parâmetros e estratégias capazes de aprimorar a gestão da saúde dentro das organizações. Ela está diretamente ligada às normas governamentais que são obrigatórias para todas as empresas e entre seus objetivos mais relevantes, é manter o negócio regulamentado diante dos requisitos legais.


Por que investir em saúde ocupacional? Como escolher um fornecedor na área?


A empresa que investe em saúde ocupacional colhe benefícios em diversas áreas do negócio. Entre as principais vantagens estão por exemplo: garantir a segurança dos funcionários, prover ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos, reduzir o número de acidentes, diminuir os custos e fortalecer a imagem corporativa.


É importante lembrar que as normas SST não são facultativas. A legislação obriga todas as empresas que contratam funcionários a cumprirem com as normas regulamentadoras. Atualmente, 37 documentos detalham as medidas necessárias para prevenir acidentes e doenças ocupacionais nos mais diversos tipos de atividades econômicas.


Agora que você sabe sobre a importância e obrigatoriedade da gestão de saúde, vamos falar sobre como avaliar e escolher um fornecedor de saúde ocupacional.


Entenda todas as suas necessidades


Para escolher um bom fornecedor é indispensável que a empresa faça uma avaliação sobre todos os parâmetros que precisam ser criados e adequados dentro da gestão de saúde. O mais indicado é que a empresa faça uma auditoria interna, assim fica fácil identificar as necessidades e encontrar um fornecedor que consiga ofertar esse serviço de maneira completa. Mas, entender onde estão nossas falhas é o primeiro passo para encontrar uma consultoria que possa nos ajudar a corrigi-las.


Preste atenção no atendimento feito a outros clientes


Essa dica é fundamental. Nada é mais poderoso do que observar como uma consultoria é avaliada por seus outros clientes. No mundo atual, onde a concorrência cresce de maneira exponencial e onde o poder de escolha está com o cliente, é muito difícil construir uma reputação de credibilidade. Portanto, as empresas que estão sendo bem avaliadas por seus clientes, aquelas que estão anos no mercado e as que conseguiram se manter atualizadas e relevantes são as mais confiáveis.


Capacidade de gerar informações corretas


Uma consultoria especializada precisa estar dois passos à frente do mercado. Para se manter competitiva ela tem que acompanhar as constantes mudanças do seu setor, tem que ser a primeira a descobrir as tendências e se adaptar. Nesse sentido, quanto maior a capacidade dela em gerar informações corretas, mantendo seus clientes informados e atualizados, maior a relevância que ela exerce no mercado e maior sua capacidade de resolução de problemas. Em resumo, ela precisa acompanhar de perto as mudanças e atualizações que acontecem de maneira constante no Ministério do Trabalho e Emprego, na Previdência Social e no sistema de gestão de impostos e obrigações do governo, conhecido como eSocial.


Não abra mão de métricas de performance


Estamos na era da informação e da geração de dados. Isso significa que métricas e resultados precisam ser mensuráveis. Existem alguns indicadores que levam mais tempo, dias, meses e até anos para serem quantificados. Existem outros que podem ser medidos em questão de dias. O resultado não precisa ser imediato, é importante dizer que a maioria dos benefícios são colhidos aos poucos e no longo prazo. Mas, isso não é motivo para abrir mão da mensuração.


Estabeleça laços de confiança


Procure um fornecedor que esteja verdadeiramente preocupado em ajudar o seu negócio. A consultoria deve ser um braço estratégico da empresa e, portanto, ela deve entender seu problema e estar disposta a te ajudar na resolução. Em muitos casos o fornecedor mais barato não oferece o melhor custo benefício. Antes de investir seu dinheiro em uma consultoria faça uma avaliação sobre o quanto essa empresa irá resolver o seu problema. O bom investimento leva em consideração não o melhor preço, mas sim a solução mais inteligente.


Venha conhecer a ASONET, fale com um de nossos consultores e faça uma avaliação gratuita. Acesse: http://materiais.asonet.com.br/orcamentoasonet


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

Por falta de informação ou conhecimento, a maioria dos empreendedores cometem erros graves que oferecem riscos para o seu negócio. Mas, fazer a empresa prosperar é um dos maiores desafios do empreendedor, e fazer a gestão dessas ameaças, deve ser a prioridade. Por isso, seguir a legislação trabalhista e investir em SST é uma excelente oportunidade para se precaver dos grandes vilões que impedem a sobrevivência da maioria das organizações.


Segundo o balanço anual feito pelo Sebrae, esse é terceiro ano consecutivo que o Brasil fechou mais empresas do que abriu. De acordo com o instituto, uma em cada quatro empresas fecha as portas antes de completar 2 anos. O planejamento, a gestão empresarial e o comportamento do empreendedor são os fatores que mais influenciam no sucesso ou no fracasso da organização.


A gestão empresarial, sendo um dos maiores influenciadores para o sucesso do negócio, precisa levar em conta o aperfeiçoamento do produto ou serviço, a prevenção de risco, o cumprimento das leis, a saúde e segurança dos trabalhadores, entre outros aspectos. Por isso, para prevenir a empresa dos fatores que causam riscos para o negócio primeiro é preciso identificá-los.


Conheça os nove riscos para o negócio que podem ser evitados com SST


Risco de acidentes


O aumento no número de acidentes é uma consequência direta e perigosa de não se investir em saúde ocupacional. A empresa tem a responsabilidade de zelar pela saúde e segurança do trabalhador. O direito à segurança dentro do ambiente de trabalho é garantido por lei. Portanto, cabe a organização criar e estabelecer parâmetros para proteger as pessoas durante o exercício de suas atividades laborais. Por exemplo, identificar os potenciais de risco, criar um manual com políticas de segurança, investir em sinalização e promover treinamentos são algumas dicas para diminuir o risco de acidentes.


Equipamentos de segurança


Conhecidos como EPI, os Equipamentos de Proteção Individual são requisitos indispensáveis dentro da lei trabalhista. Eles são ferramentas para proteger o trabalhador preservando a vida e a integridade física dos mesmos. Tão importante quando os EPIs são os EPCs, Equipamentos de Proteção Coletiva. Entre os mais usuais estão as placas sinalizadoras, corrimãos, extintores, pisos antiderrapante, sirenes e alarmes de incêndio. Mas, muitas empresas não conhecem a legislação em torno dos EPIs e EPCs, ao não cumprir com os parâmetros básicos e obrigatórios por lei, elas se expõem ao risco de passivo trabalhista e de multas por não cumprimento das normas.


Gestão de terceiros


Todas as empresas têm responsabilidade de garantir que seus fornecedores estejam cumprindo com as obrigações do Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência Social. No entanto, poucas organizações fazem a gestão correta de seus subcontratados ou trabalhadores terceirizados. A gestão de subcontratados ou gestão de terceiros existe para fazer cumprir as normas de saúde e segurança do trabalho de acordo com os mesmos critérios de qualidade do contratante.


Para realizar uma gestão de terceiros eficiente é indispensável dedicar esforços em alguns pontos. Entre eles, por exemplo: controle dos documentos dos trabalhadores, atenção à aplicação de mecanismos de segurança do trabalho, direitos trabalhistas e previdenciários e controle de custos. Esse são fatores fundamentais para garantir uma relação saudável entre ambas as partes. Acompanhar a contratação, organizar os documentos e garantir os direitos trabalhistas são coisas que precisam ser acompanhadas de perto para minimizar as chances de a empresa sofrer um passivo trabalhista.


Exames médicos obrigatórios


Esse é um requisito que precisa ser cumprido em relação aos funcionários diretos e indiretos. A saúde do profissional deve ser acompanhada desde a contratação, e precisa seguir durante todo o período em que o trabalhador estiver na empresa. No caso de admissão e demissão de funcionários, mudança de função e retorno após afastamento médico, exames clínicos e complementares como: exame de sangue, urina, raio-x, entre outros precisam ser realizados para garantir o estado de saúde do mesmo.


Fazer esse acompanhamento garante uma rápida intervenção em fatores que podem causar uma doença ocupacional, bem como se torna uma ação preventiva para manutenção da saúde dos empregados.


Adicional de Insalubridade


Receber a mais sobre o grau de insalubridade de sua função é um direito do trabalhador. Portanto, fazer o cálculo incidente sobre o salário base exige que a empresa conheça a lei e saiba classificar a insalubridade entre: grau mínimo, médio e máximo. Em cada um desses deve incidir um percentual diferente sobre o salário, sendo 10%, 20% ou 40%, respectivamente.


Adicional de Periculosidade


O trabalhador tem direito de receber a mais de acordo com o grau de risco e perigo a sua integridade física. Nesse caso, funções que ofereçam risco constante devem ter um adicional de 30% sobre o salário base. O médico do trabalho é responsável por realizar uma perícia no ambiente e indicar as atividades que são consideradas perigosas.


Gestão de absenteísmo


Inúmeros fatores ligados a saúde e segurança podem manter um funcionário longe de suas atividades laborais. Dentro do ambiente corporativo, o absenteísmo se resume às faltas, atrasos ou saídas antecipadas dos funcionários e independente do motivo, causa inúmeros prejuízos financeiros para a empresa. Muitas vezes os donos de empresa atribuem a responsabilidade pelas ausências apenas ao colaboradores. No entanto, altos índices de absenteísmo podem ser um indicador de insatisfação generalizada entre os funcionários. Minimizar essas despesas representam muito para a redução de riscos dentro das empresas.


Diminuição do engajamento dos funcionários


Outro problema diretamente ligado a falta de investimento em SST é a diminuição no engajamento e na motivação dos funcionários. Por isso, quando a empresa possui ações voltadas para a proteção da saúde e segurança, os profissionais se sentem valorizados e, portanto, mais entusiasmados em relação ao trabalho. O capital humano é o maior ativo de toda organização e a negligência em relação ao bem-estar dos colaboradores acaba sendo um dos maiores riscos para o negócio.


Multas


Cumprir com as normas de SST é uma obrigação para todas as empresas, independentemente do porte ou segmento de atuação. Mas, o não cumprimento de uma dessas etapas pode acarretar em multas e até na interrupção das atividades da empresa. O prejuízo financeiro pela falta de regularização das obrigações é muito maior do que o valor de investimento na contratação de uma consultoria especializada. Além de cumprir com as normas a empresa deve entregar os documentos via eSocial dentro do prazo estabelecido pelo governo, por exemplo.


Como se proteger de todos os riscos para o negócio?


Manter a empresa 100% protegida é uma tarefa que exige muita atenção, conhecimento e preparo. Conhecer todos os fatores de risco é o primeiro passo para garantir o sucesso e a longevidade do negócio. Existem algumas ferramentas que ajudam o empreendedor a estar preparado diante dos desafios.


Você sabia que a consultoria de saúde e segurança feita pela ASONET atua em todos os nove fatores de riscos que foram citados nesse texto? Quer proteger sua empresa? Entre em contato com um de nossos consultores.


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

O esgotamento físico, psíquico e emocional, também conhecido como a Síndrome de Burnout foi incluído em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na Classificação Internacional de Doenças – CID. A exaustão extrema, provocada pelo excesso de trabalho, precisa ser observada e combatida de perto pela medicina ocupacional. Garantir a saúde e integridade dos profissionais não tange apenas a segurança e a integridade física, mas também, a todos os males e doenças psicossociais que atingem os colaboradores.

Uma pesquisa realizada pela Associação Internacional do Controle do Estresse (International Stress Management Association) mostrou que o Brasil é o segundo país do mundo com o maior nível de estresse no trabalho. De acordo com os dados do estudo, de cada 10 pessoas ativas, ao menos três sofrem com a chamada síndrome de Burnout.

O que é Burnout?

O Burnout é um distúrbio de saúde que ocorre pelo esgotamento físico, emocional e psíquico. A palavra no idioma inglês pode ser traduzida como “queimar por completo”.


O termo busca exemplificar o que acontece no corpo e na mente dos profissionais quando estes, graças ao estado de tensão e estresse crônico desenvolvidos em consequência a um ambiente de trabalho nocivo, chegam ao limite do cansaço e desgaste.


Esse distúrbio foi descrito pela primeira vez pelo médico e psicólogo alemão Herbert Freudenberger, que em 1974, diagnosticou a síndrome em si próprio. Entre os principais sintomas estão a sensação de extrema exaustão, que não melhora com períodos de descanso, e uma completa despersonalização do indivíduo, que passa a ser indiferente a coisas que antes lhe davam prazer. Cansaço agudo, irritabilidade, dificuldade de concentração, distúrbio de sono, dores musculares, alteração de humor e de memória também podem ser percebidas. Em casos mais graves, o paciente pode ter excesso de sudorese, taquicardia, náuseas, hipertensão, falta de ar e enxaqueca.

Como identificar e tratar as doenças psicossociais no ambiente de trabalho

Como o próprio nome indica as doenças psicossociais são distúrbios que atingem a saúde psicológica dos colaboradores. Elas comprometem o estado emocional e social das pessoas fazendo com estas percam sua capacidade de produzir e de se relacionar dentro e fora do ambiente profissional. Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, síndrome de burnout, são alguns exemplos de enfermidades psicossociais.

Vale ressaltar que as doenças psicológicas são tão nocivas para os trabalhadores quantos aquelas que se manifestam de maneira mais direta no corpo. Portanto, é indispensável que a medicina ocupacional esteja atenta aos fatores de risco e trabalhe de maneira ativa para minimizar agentes causadores de estresse e proteger a saúde dos trabalhadores.

Acompanhando e combatendo os fatores de risco

Para que o responsável pela medicina do trabalho na sua empresa consiga lidar com o problema é fundamental observar cinco aspectos do ambiente de trabalho que são agentes de risco para saúde psíquica.

Volume de trabalho

O primeiro deles é o volume de trabalho. Quando um colaborador está sobrecarregado, acumulando funções e tarefas, entregando suas demandas sempre em cima do prazo ou de maneira atrasada é um indício de que ele está com um volume de trabalho excessivo. Assumir responsabilidades, para além da própria capacidade de desempenhá-las, é o primeiro gatilho para a exaustão extrema.

Carga horária

Em segundo lugar, mas ainda muito ligado ao primeiro indício, está a carga horária exagerada. Assumir horas extras todos os dias e trabalhar longos períodos sem intervalos é um dos fatores mais estressantes para a saúde psicológica. O cérebro, e o corpo, precisam de pausas e intervalos de descanso. Inclusive é muito saudável realizar intervalos ao longo do dia de trabalho. Tirar alguns minutos para respiração consciente, meditação, caminhada são maneiras de abrir espaços para que a mente descanse.

Inflexibilidade

Na sequência, a inflexibilidade da gestão e a pressão demasiada por resultados. A liderança, na busca por alcançar as metas da organização, algumas vezes, pode descontar nos trabalhadores a pressão para que a empresa alcance os resultados. Mas, é preciso aprender a diferença entre a cobrança que vai fazer o profissional entregar o seu melhor, daquela que coloca a pessoa para além de seus limites, oferecendo assim risco a saúde e integridade.

Falha na gestão

A falha na gestão é um dos aspectos mais nocivos para agravar os fatores de risco. A falta de empatia com os colaboradores não é o único erro que uma gestão pode cometer. Ambientes competitivos e tóxicos, onde os funcionários são impelidos a se tornarem rivais, ambientes de bullying e preconceito, ausência de liderança em situações de conflito, podem agravar um quadro de desmotivação. A falta de entusiasmo com o trabalho somada aos fatores anteriores são gatilhos rápidos para atenuar a crise psicológica.

Vida pessoal

Por fim, fatores da vida pessoal, que somados ao ambiente de trabalho tornam-se fontes de insatisfação e risco para saúde. Podemos citar as relações familiares e sociais, o luto, à percepção do indivíduo sobre si mesmo, a cobrança em outros aspectos da vida. Enfim, é importante ficar atento se as doenças psicossociais não iniciaram o gatilho fora da atividade laboral e se o trabalho não está contribuindo e alimentando esse quadro, por exemplo.

Desenvolvendo parâmetros de saúde ocupacional

Preocupar-se, verdadeiramente, com o colaborador é o primeiro passo para prevenir e combater as doenças psicológicas. As pessoas são o maior ativo dentro de uma organização, nesse sentido as empresas precisam valorizar e preservar a saúde de seus funcionários.

Fazer a gestão da saúde ocupacional é algo complexo que exige experiência e olhar clínico. O assunto precisa ser encarado com seriedade e não deve ser tratado meramente como uma obrigação legal. Para isso nada melhor do que contar com a consultoria da ASONET Ocupacional. A empresa, que tem mais de 25 anos no mercado de medicina do trabalho, cria e desenvolve parâmetros de saúde para as organizações de maneira personalizada. Quando o assunto é cuidar da saúde dos colaboradores nada melhor do que contar com a experiência daqueles que são pioneiros na área.



Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

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