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A campanha de prevenção e alerta contra o câncer de mama domina o mês de outubro. E, as empresas têm papel social indiscutível durante o Outubro Rosa. Nesse contexto, a medicina do trabalho, com o princípio de cuidar da saúde dos colaboradores, prevenir doenças laborais e proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos funcionários, precisa assumir sua parcela de responsabilidade diante do tema.


O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, representando 29% de todos os casos de câncer registrados entre as mulheres do nosso país. Mas, infelizmente, apesar das empresas e governos estarem mobilizados pelo tema ao longo do mês de outubro, as taxas de mortalidade em consequência desse tipo de câncer continuam elevadas. Especialmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.


Sobre o Outubro Rosa


A campanha teve início na década de 90 nos Estados Unidos, por lá, a ação de alerta foi oficializada após o decreto do Congresso Americano. Ano após ano a campanha ganha maior relevância. Nesse cenário, as empresas têm representado um importante agente de combate e prevenção ao câncer de mama. As organizações estão cada dia mais empenhadas na divulgação do tema, tanto que inúmeras campanhas publicitárias e de comunicação interna ganham destaque na mídia por sua representatividade e capacidade de elucidar o problema.


De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados caso a paciente tivesse adotado um estilo de vida saudável. Além disso, as chances de sucesso do tratamento aumentam se o diagnóstico for realizado nas fases iniciais. Durante a estratégia de diagnóstico precoce destaca-se a importância da educação da mulher e dos profissionais de saúde para o reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como do acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde. Por isso, a importância do autoexame e do acompanhamento periódico ao ginecologista.


Identificando e prevenindo o câncer de mama


A periodicidade para se realizar os exames preventivos é, geralmente, de um ano. Mas, existem alguns casos especiais que necessitam de maior atenção. Como, por exemplo, quando existe histórico de câncer de mama na família. Nessas situações, o médico responsável pela saúde ocupacional pode exercer um importante papel, recomendando intervalos menores entre os exames. Além do hemograma completo, as mulheres entre 20 e 40 anos precisam realizar: Papanicolau, Colposcopia, Vulvoscopia e pesquisa de HPV de colo, Ultrassom transvaginal, Ultrassom das mamas e Ultrassom da tireoide. Após os 40 anos a mamografia e a densidade óssea precisam entrar na lista de exames recorrentes.


É importante ressaltar que, além da realização dos exames preventivos, a mulher deve adotar uma postura de vida saudável. Isso evita o surgimento da doença, por exemplo. O bem-estar físico, psíquico e social dependem de uma série de fatores que precisam estar presentes em todos os aspectos da vida. Portanto, é sempre benéfico manter a alimentação saudável. Praticar atividades físicas com regularidade. Dormir suficientemente todos os dias e evitar hábitos prejudiciais a saúde.


O papel da saúde ocupacional na campanha do Outubro Rosa


A saúde ocupacional exerce importante papel de prevenção e combate ao câncer de mama. Por exemplo, para muito além das campanhas de divulgação e conscientização, o responsável pela saúde ocupacional deve instruir e orientar as mulheres sobre os exames ginecológicos periódicos e sobre atitudes e hábitos para uma vida saudável.


O gestor de saúde da organização e o médico do trabalho, podem, por exemplo promover eventos técnicos. Debates e apresentações sobre o tema. Produzir recursos educativos e em alguns casos promover uma campanha massiva de exames para prevenção e detecção da doença. Além disso, é responsabilidade da saúde ocupacional buscar junto ao Ministério da Saúde e junto ao Ministério do Trabalho e Emprego as melhores práticas em relação ao diagnóstico e ao tratamento do câncer de mama.


Contar com a ajuda de uma consultoria especializada é a melhor maneira de realizar uma boa gestão de saúde ocupacional. Ao contratar a ASONET as empresas passam a contar com um programa de gestão de saúde completo. A consultoria torna-se um braço direto para o seu negócio à medida que é capaz de promover programas de saúde, fornecer ferramentas e suporte para a empresa, fornecer os exames obrigatórios, realizar ações preventivas e orientar os trabalhadores em relação aos cuidados com a saúde e segurança. A ASONET também oferece uma visão estratégica e profissional, além de realizar a gestão dos documentos exigidos pelo eSocial.


Quer saber mais sobre como nossa consultoria em saúde ocupacional pode te ajudar? Entre em contato com um de nossos consultores. Acesse: http://materiais.asonet.com.br/orcamentoasonet


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

O esgotamento físico, psíquico e emocional, também conhecido como a Síndrome de Burnout foi incluído em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na Classificação Internacional de Doenças – CID. A exaustão extrema, provocada pelo excesso de trabalho, precisa ser observada e combatida de perto pela medicina ocupacional. Garantir a saúde e integridade dos profissionais não tange apenas a segurança e a integridade física, mas também, a todos os males e doenças psicossociais que atingem os colaboradores.

Uma pesquisa realizada pela Associação Internacional do Controle do Estresse (International Stress Management Association) mostrou que o Brasil é o segundo país do mundo com o maior nível de estresse no trabalho. De acordo com os dados do estudo, de cada 10 pessoas ativas, ao menos três sofrem com a chamada síndrome de Burnout.

O que é Burnout?

O Burnout é um distúrbio de saúde que ocorre pelo esgotamento físico, emocional e psíquico. A palavra no idioma inglês pode ser traduzida como “queimar por completo”.


O termo busca exemplificar o que acontece no corpo e na mente dos profissionais quando estes, graças ao estado de tensão e estresse crônico desenvolvidos em consequência a um ambiente de trabalho nocivo, chegam ao limite do cansaço e desgaste.


Esse distúrbio foi descrito pela primeira vez pelo médico e psicólogo alemão Herbert Freudenberger, que em 1974, diagnosticou a síndrome em si próprio. Entre os principais sintomas estão a sensação de extrema exaustão, que não melhora com períodos de descanso, e uma completa despersonalização do indivíduo, que passa a ser indiferente a coisas que antes lhe davam prazer. Cansaço agudo, irritabilidade, dificuldade de concentração, distúrbio de sono, dores musculares, alteração de humor e de memória também podem ser percebidas. Em casos mais graves, o paciente pode ter excesso de sudorese, taquicardia, náuseas, hipertensão, falta de ar e enxaqueca.

Como identificar e tratar as doenças psicossociais no ambiente de trabalho

Como o próprio nome indica as doenças psicossociais são distúrbios que atingem a saúde psicológica dos colaboradores. Elas comprometem o estado emocional e social das pessoas fazendo com estas percam sua capacidade de produzir e de se relacionar dentro e fora do ambiente profissional. Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, síndrome de burnout, são alguns exemplos de enfermidades psicossociais.

Vale ressaltar que as doenças psicológicas são tão nocivas para os trabalhadores quantos aquelas que se manifestam de maneira mais direta no corpo. Portanto, é indispensável que a medicina ocupacional esteja atenta aos fatores de risco e trabalhe de maneira ativa para minimizar agentes causadores de estresse e proteger a saúde dos trabalhadores.

Acompanhando e combatendo os fatores de risco

Para que o responsável pela medicina do trabalho na sua empresa consiga lidar com o problema é fundamental observar cinco aspectos do ambiente de trabalho que são agentes de risco para saúde psíquica.

Volume de trabalho

O primeiro deles é o volume de trabalho. Quando um colaborador está sobrecarregado, acumulando funções e tarefas, entregando suas demandas sempre em cima do prazo ou de maneira atrasada é um indício de que ele está com um volume de trabalho excessivo. Assumir responsabilidades, para além da própria capacidade de desempenhá-las, é o primeiro gatilho para a exaustão extrema.

Carga horária

Em segundo lugar, mas ainda muito ligado ao primeiro indício, está a carga horária exagerada. Assumir horas extras todos os dias e trabalhar longos períodos sem intervalos é um dos fatores mais estressantes para a saúde psicológica. O cérebro, e o corpo, precisam de pausas e intervalos de descanso. Inclusive é muito saudável realizar intervalos ao longo do dia de trabalho. Tirar alguns minutos para respiração consciente, meditação, caminhada são maneiras de abrir espaços para que a mente descanse.

Inflexibilidade

Na sequência, a inflexibilidade da gestão e a pressão demasiada por resultados. A liderança, na busca por alcançar as metas da organização, algumas vezes, pode descontar nos trabalhadores a pressão para que a empresa alcance os resultados. Mas, é preciso aprender a diferença entre a cobrança que vai fazer o profissional entregar o seu melhor, daquela que coloca a pessoa para além de seus limites, oferecendo assim risco a saúde e integridade.

Falha na gestão

A falha na gestão é um dos aspectos mais nocivos para agravar os fatores de risco. A falta de empatia com os colaboradores não é o único erro que uma gestão pode cometer. Ambientes competitivos e tóxicos, onde os funcionários são impelidos a se tornarem rivais, ambientes de bullying e preconceito, ausência de liderança em situações de conflito, podem agravar um quadro de desmotivação. A falta de entusiasmo com o trabalho somada aos fatores anteriores são gatilhos rápidos para atenuar a crise psicológica.

Vida pessoal

Por fim, fatores da vida pessoal, que somados ao ambiente de trabalho tornam-se fontes de insatisfação e risco para saúde. Podemos citar as relações familiares e sociais, o luto, à percepção do indivíduo sobre si mesmo, a cobrança em outros aspectos da vida. Enfim, é importante ficar atento se as doenças psicossociais não iniciaram o gatilho fora da atividade laboral e se o trabalho não está contribuindo e alimentando esse quadro, por exemplo.

Desenvolvendo parâmetros de saúde ocupacional

Preocupar-se, verdadeiramente, com o colaborador é o primeiro passo para prevenir e combater as doenças psicológicas. As pessoas são o maior ativo dentro de uma organização, nesse sentido as empresas precisam valorizar e preservar a saúde de seus funcionários.

Fazer a gestão da saúde ocupacional é algo complexo que exige experiência e olhar clínico. O assunto precisa ser encarado com seriedade e não deve ser tratado meramente como uma obrigação legal. Para isso nada melhor do que contar com a consultoria da ASONET Ocupacional. A empresa, que tem mais de 25 anos no mercado de medicina do trabalho, cria e desenvolve parâmetros de saúde para as organizações de maneira personalizada. Quando o assunto é cuidar da saúde dos colaboradores nada melhor do que contar com a experiência daqueles que são pioneiros na área.



Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

Atualizado: 4 de ago. de 2020

Prevenir acidentes. Aumentar a conscientização sobre saúde ocupacional. Tornar a operação de trabalho mais segura. Garantir a qualidade de vida dos trabalhadores. A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), é uma comissão interna, formada pelos funcionários das empresas, que tem por objetivo zelar pela saúde e segurança do trabalho.


Com o intuito de ajudar seus clientes e parceiros a estarem dentro das normas SST a ASONET Ocupacional, vai realizar no próximo dia 13 de agosto de 2019, em São Bernardo do Campo o Show da CIPA.

Um evento dinâmico e cheio de informação que irá treinar os colaboradores para reconhecer, prevenir e comunicar acidentes de trabalho e riscos à saúde ocupacional.

O que diz a legislação?


De acordo com a norma regulamentadora nº05, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e atualizada pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego, toda empresa, independente de porte ou área de atuação, precisa constituir uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Também faz parte dessa atribuição eleger os funcionários que farão parte da comissão. E promover o treinamento constante dos mesmos.


A empresa deve organizar o treinamento assim que for constituída a CIPA, E, acima de tudo, buscar empresas parceiras e consultorias de saúde ocupacional qualificadas para treinar os funcionários. O treinamento tem que ser feito a cada mandato da CIPA, que tem um ano de duração. Mesmo quando o funcionário já fazia parte do comitê anterior ele deve realizar o treinamento novamente, para garantir a atualização dos conhecimentos. Empresas com até 10 funcionários podem pagar multa no valor de R$ 2.225,03, e ser condenada por não obedecer a norma e não treinar os funcionários.


A CIPA é um dos principais meios de se estabelecer o diálogo e a conscientização entre os colaboradores e empregadores. Mantendo assim, a produtividade, o bem-estar, a segurança e a saúde dos trabalhadores em geral. Além disso, é responsabilidade desse órgão interno analisar o ambiente de trabalho e identificar potencias de risco para a saúde e prevenir acidentes. Também faz parte das funções combater e minimizar as ameaças dentro do ambiente de trabalho. Assim como conscientizar o restante da equipe, aplicar ações de prevenção e garantir a manutenção de todos os agentes de segurança.

Sobre o Show da CIPA – ASONET Ocupacional


O curso, promovido pela ASONET Ocupacional no próximo dia 13 de agosto de 2019, vai abordar o histórico da CIPA e as atribuições e responsabilidades dos funcionários que fazem parte da comissão. Os participantes vão aprender a identificar os riscos, acidentes de trabalho. Tipos de acidentes e doenças profissionais do trabalho. Além disso, como comunicar o acidente, como criar um plano de ação para a CIPA, e qual estrutura adotar para as reuniões regulares do comitê. Da mesma forma faz parte do treinamento, prevenção contra incêndios, classificação de incêndios, métodos e agentes extintores.


O Show da CIPA vai apresentar o conteúdo programático obrigatório de 20h de maneira compacta e será aplicado em 8h. Além disso, todos os participantes vão receber um certificado que tem validade diante da NR-05.

Por que investir em treinamento?


Ao investir na formação dos funcionários que fazem parte do comitê, a empresa minimiza os riscos de acidentes. O que já garante uma série de benefícios, tanto para o funcionário quanto para a organização. Em suma, os colaboradores passam a entender sua responsabilidade diante da prevenção de acidentes. E assim, adotam posturas e atitudes para diminui as ocorrências e aumentar a segurança diante da realização do trabalho.


O treinamento da CIPA é a melhor maneira de aumentar a conscientização sobre a importância de ter um local de trabalho seguro. Além disso, já existem estudos que comprovam que promover o bem estar no ambiente de trabalho ajuda a manter o profissional motivado. Consequentemente aumentando o rendimento das equipes e a produtividade dos colaboradores durante o exercício de suas funções.


Mas, infelizmente, o treinamento não resolve tudo. Apesar da informação ser indispensável, ela é apenas uma parte na garantia desses benefícios. Portanto, o comitê, depois de adquirir conhecimento, tem a responsabilidade de voltar para a empresa e implementar as novas noções de saúde e segurança aprendidas dentro do conteúdo programático.

Aumentando em toda a equipe a conscientização sobre saúde ocupacional. Por outro lado, é papel da organização, auxiliar os funcionários durante esse processo. Por exemplo, fiscalizando se as ações estão mesmo sendo implementadas e cumpridas ao longo do tempo. Certamente a saúde e segurança do trabalho é um tema que gera muitas dúvidas e dificuldades por parte das empresas. No entanto, sua relevância para o negócio é indiscutível.


As inscrições para o treinamento de agosto estão encerradas. Mas os que tiverem interesse em aumentar a conscientização sobre saúde ocupacional na sua empresa e quiserem promover o Show da CIPA podem entrar em contato com a ASONET Ocupacional e contratar um treinamento in loco.


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

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