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Zelar pela saúde e bem-estar dos colaboradores é dever de toda empresa, independente do porte, segmento e área de atuação. A saúde do colaborador é um direito fundamental do mesmo, garantido em lei, e deve ser entendido pela empresa como um ativo indispensável. Afinal, uma vez que a saúde do funcionário está comprometida este não conseguirá entregar o trabalho com o máximo de qualidade e produtividade, sendo necessário que se ausente de suas funções. O afastamento do trabalho é consequência de um ambiente laboral negativo e perigoso.


Um funcionário doente ou que execute tarefas árduas ou lesivas por muito tempo corre o risco de perder seu nível de excelência, além de poder piorar seu quadro clínico. No Brasil, infelizmente, as taxas de afastamento por doença e acidentes são preocupantes. Só em 2018, o INSS registrou 154.812 afastamentos por acidentes ou doenças laborais. E, nos últimos 18 anos (de 2000 a 2018), a previdência acumulou 181 mil concessões de aposentadoria por invalidez acidentária.


A ASONET tem a missão de auxiliar as empresas em seus processos de gestão de saúde e segurança do trabalho. Portanto, esse texto faz um alerta sobre seis fatores ligados à saúde que podem levar ao afastamento do trabalho.


Afastamento do trabalho por acidente


Os afastamentos causados por acidentes de trabalho ainda são a maioria no Brasil. Sendo, portanto, a prevenção de acidentes o primeiro e mais importante foco de ação da medicina do trabalho. É quase impossível generalizar os fatores de maior risco de acidentes, afinal cada empresa e cada área de atuação possui seu processo, seus maquinários e suas particularidades. Mas, apesar de ser algo muito particular e personalizado, criar um procedimento de prevenção é possível. Ao investir em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), prevenção e brigada de Incêndios, formação do comitê CIPA a empresa está iniciando um bom procedimento para prevenir acidentes.


Lesão por esforço repetitivo (L.E.R)


A doença mais comumente encontrada dentro das empresas é a Lesão por Esforço Repetitivo (L.E.R), geralmente causada por exercícios prolongados, repetitivos e incorretos de determinado movimento. A L.E.R atinge principalmente profissionais que trabalham muito tempo diante do computador. A postura incorreta ao se sentar e digitar, somada ao fato de que os profissionais e a empresa não possuem o hábito de fazer uma ginástica laboral, agravam os fatores de risco para desenvolver a doença.


Surdez, temporária e definitiva


Muito fatores ligados ao ambiente de trabalho podem levar a surdez. Mas, a perda da sensibilidade auditiva geralmente está ligada a exposição contínua e prolongada por muito tempo à ruídos intensos. Sons em níveis acima de 80 decibéis já são considerados prejudiciais, principalmente em ambientes de trabalho onde não se faz o uso de protetores auriculares. Por não estar ligada a uma função específica essa é uma doença laboral que pode atingir trabalhadores de todas as áreas de atividade. Contudo, em alguns segmentos, o profissional fica mais vulnerável a essa perda de audição. Por exemplo: em trabalhos relacionados a mineração, a construção civil, em aeroportos e na operação de máquinas e equipamentos diversos. Também já se sabe que o trabalho com determinados produtos químicos, principalmente os solventes, pode ocasionar transtornos auditivos.


Dermatose ocupacional


A dermatose ocupacional engloba dermatite de contato, câncer de pele, infecções na pele, ulceração e também reações alérgicas. Caracterizadas por alterações na pele e na mucosa, as dermatoses ocupacionais geralmente são causadas pela exposição do trabalhador a determinados agentes durante o desempenho de suas funções. Esses agentes podem ser de natureza química, física ou biológica. A doença não está necessariamente ligada ao contato da pele com as substâncias tóxicas. Em muitos casos, a dermatose pode se manifestar como uma forma do corpo expulsar organismos que foram inalados ou ingeridos. Pessoas que trabalham com graxa ou óleo mecânico podem desenvolver reações alérgicas crônicas, de forma que a pele cria placas e intolerância ao material. Nesse caso, os EPIs e os exames médicos periódicos são indispensáveis para prevenir, identificar e tratar a doença.


Doenças psicossociais


Depressão, ansiedade, síndrome de burnout. A lista de doenças psicossociais que causam afastamento do trabalho é enorme e já pode ser considerada um dos fatores de maior risco para saúde dos trabalhadores. Como o próprio nome indica, as doenças psicossociais são distúrbios que atingem a saúde psicológica dos colaboradores. Uma pesquisa realizada pela Associação Internacional do Controle do Estresse (International Stress Management Association) mostrou que o Brasil é o segundo país do mundo com o maior nível de estresse no trabalho. De acordo com os dados do estudo, de cada 10 pessoas ativas, ao menos três sofrem com a chamada síndrome de Burnout. Identificar e tratar os distúrbios, prover um ambiente de trabalho saudável e combater os fatores de risco deve ser prioridade dentro das empresas.


DORTs


Os distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTs) são adquiridos e desenvolvidos, principalmente, em decorrência da má postura contínua, da sobrecarga de esforço e da repetição de movimentos. Alguns exemplos de DORTs são: mialgias, tendinite, bursites, dores crônicas e dorsalgia. A dorsalgia, popularmente conhecida como dor nas costas, está entre os principais motivos que causam afastamento do trabalho. A melhor maneira de prevenir e combater a DORT é a contratação de um médico do trabalho capaz de orientar os colaboradores quanto às boas práticas para desempenho de suas funções. Além disso, um profissional especializado é capaz de avaliar no ambiente os fatores de risco e agir diante dos primeiros sintomas.


Cuidando da força de trabalho. O maior ativo de qualquer empresa!


Um funcionário doente ou que execute tarefas árduas, de maneira recorrentes e que causam danos para sua saúde física e mental perde a capacidade de entregar seu trabalho com excelência. A produtividade e qualidade do trabalho estão diretamente ligados a saúde e ao bem-estar dos colaboradores. Portanto, ter uma boa gestão de saúde ocupacional é o primeiro passo para proteger o maior ativo do negócio.


A medicina do trabalho atua para prevenir, tratar e zelar pelo bem-estar dos funcionários. Ela é desenvolvida nas empresas com base no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional consolidado e estabelecido pela NR7.


É possível otimizar os sistemas de saúde da sua empresa contratando uma consultoria especializada em medicina do trabalho. Não espere os afastamentos do trabalho por doença ou acidente se tornarem um passivo para o negócio. Atue de maneira preventiva e procure a ASONET para criar um programa de gestão de saúde personalizado.


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

O esgotamento físico, psíquico e emocional, também conhecido como a Síndrome de Burnout foi incluído em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na Classificação Internacional de Doenças – CID. A exaustão extrema, provocada pelo excesso de trabalho, precisa ser observada e combatida de perto pela medicina ocupacional. Garantir a saúde e integridade dos profissionais não tange apenas a segurança e a integridade física, mas também, a todos os males e doenças psicossociais que atingem os colaboradores.

Uma pesquisa realizada pela Associação Internacional do Controle do Estresse (International Stress Management Association) mostrou que o Brasil é o segundo país do mundo com o maior nível de estresse no trabalho. De acordo com os dados do estudo, de cada 10 pessoas ativas, ao menos três sofrem com a chamada síndrome de Burnout.

O que é Burnout?

O Burnout é um distúrbio de saúde que ocorre pelo esgotamento físico, emocional e psíquico. A palavra no idioma inglês pode ser traduzida como “queimar por completo”.


O termo busca exemplificar o que acontece no corpo e na mente dos profissionais quando estes, graças ao estado de tensão e estresse crônico desenvolvidos em consequência a um ambiente de trabalho nocivo, chegam ao limite do cansaço e desgaste.


Esse distúrbio foi descrito pela primeira vez pelo médico e psicólogo alemão Herbert Freudenberger, que em 1974, diagnosticou a síndrome em si próprio. Entre os principais sintomas estão a sensação de extrema exaustão, que não melhora com períodos de descanso, e uma completa despersonalização do indivíduo, que passa a ser indiferente a coisas que antes lhe davam prazer. Cansaço agudo, irritabilidade, dificuldade de concentração, distúrbio de sono, dores musculares, alteração de humor e de memória também podem ser percebidas. Em casos mais graves, o paciente pode ter excesso de sudorese, taquicardia, náuseas, hipertensão, falta de ar e enxaqueca.

Como identificar e tratar as doenças psicossociais no ambiente de trabalho

Como o próprio nome indica as doenças psicossociais são distúrbios que atingem a saúde psicológica dos colaboradores. Elas comprometem o estado emocional e social das pessoas fazendo com estas percam sua capacidade de produzir e de se relacionar dentro e fora do ambiente profissional. Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, síndrome de burnout, são alguns exemplos de enfermidades psicossociais.

Vale ressaltar que as doenças psicológicas são tão nocivas para os trabalhadores quantos aquelas que se manifestam de maneira mais direta no corpo. Portanto, é indispensável que a medicina ocupacional esteja atenta aos fatores de risco e trabalhe de maneira ativa para minimizar agentes causadores de estresse e proteger a saúde dos trabalhadores.

Acompanhando e combatendo os fatores de risco

Para que o responsável pela medicina do trabalho na sua empresa consiga lidar com o problema é fundamental observar cinco aspectos do ambiente de trabalho que são agentes de risco para saúde psíquica.

Volume de trabalho

O primeiro deles é o volume de trabalho. Quando um colaborador está sobrecarregado, acumulando funções e tarefas, entregando suas demandas sempre em cima do prazo ou de maneira atrasada é um indício de que ele está com um volume de trabalho excessivo. Assumir responsabilidades, para além da própria capacidade de desempenhá-las, é o primeiro gatilho para a exaustão extrema.

Carga horária

Em segundo lugar, mas ainda muito ligado ao primeiro indício, está a carga horária exagerada. Assumir horas extras todos os dias e trabalhar longos períodos sem intervalos é um dos fatores mais estressantes para a saúde psicológica. O cérebro, e o corpo, precisam de pausas e intervalos de descanso. Inclusive é muito saudável realizar intervalos ao longo do dia de trabalho. Tirar alguns minutos para respiração consciente, meditação, caminhada são maneiras de abrir espaços para que a mente descanse.

Inflexibilidade

Na sequência, a inflexibilidade da gestão e a pressão demasiada por resultados. A liderança, na busca por alcançar as metas da organização, algumas vezes, pode descontar nos trabalhadores a pressão para que a empresa alcance os resultados. Mas, é preciso aprender a diferença entre a cobrança que vai fazer o profissional entregar o seu melhor, daquela que coloca a pessoa para além de seus limites, oferecendo assim risco a saúde e integridade.

Falha na gestão

A falha na gestão é um dos aspectos mais nocivos para agravar os fatores de risco. A falta de empatia com os colaboradores não é o único erro que uma gestão pode cometer. Ambientes competitivos e tóxicos, onde os funcionários são impelidos a se tornarem rivais, ambientes de bullying e preconceito, ausência de liderança em situações de conflito, podem agravar um quadro de desmotivação. A falta de entusiasmo com o trabalho somada aos fatores anteriores são gatilhos rápidos para atenuar a crise psicológica.

Vida pessoal

Por fim, fatores da vida pessoal, que somados ao ambiente de trabalho tornam-se fontes de insatisfação e risco para saúde. Podemos citar as relações familiares e sociais, o luto, à percepção do indivíduo sobre si mesmo, a cobrança em outros aspectos da vida. Enfim, é importante ficar atento se as doenças psicossociais não iniciaram o gatilho fora da atividade laboral e se o trabalho não está contribuindo e alimentando esse quadro, por exemplo.

Desenvolvendo parâmetros de saúde ocupacional

Preocupar-se, verdadeiramente, com o colaborador é o primeiro passo para prevenir e combater as doenças psicológicas. As pessoas são o maior ativo dentro de uma organização, nesse sentido as empresas precisam valorizar e preservar a saúde de seus funcionários.

Fazer a gestão da saúde ocupacional é algo complexo que exige experiência e olhar clínico. O assunto precisa ser encarado com seriedade e não deve ser tratado meramente como uma obrigação legal. Para isso nada melhor do que contar com a consultoria da ASONET Ocupacional. A empresa, que tem mais de 25 anos no mercado de medicina do trabalho, cria e desenvolve parâmetros de saúde para as organizações de maneira personalizada. Quando o assunto é cuidar da saúde dos colaboradores nada melhor do que contar com a experiência daqueles que são pioneiros na área.



Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

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