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Como funciona o exame PCR e porque ele é considerado o padrão ouro dos diagnósticos de COVID-19?

Atualizado: 4 de ago. de 2020

A pouco mais de seis meses uma doença totalmente nova começou a se espalhar pelo mundo. Assim que o surto de COVID-19 começou em Wuhan, na China, até mesmo os cientistas sabiam muito pouco sobre o vírus que iria transformar nossas relações sociais. Mas, diante da proporção e da velocidade com que os casos se multiplicaram, rapidamente cientistas do mundo se dedicaram para conseguir sequenciar o “genoma do vírus”. Esse foi um passo importante para junto com os sintomas diagnosticar a doença. O exame PCR (RT-PCR do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction – reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa) é considerado o padrão ouro nos diagnósticos do coronavírus por ser capaz de encontrar o material genético da doença nas células do paciente.


Existem outros exames que também confirmam ou descartam a infecção pelo Coronavírus, mas o exame PCR é o que possui a menor margem de erro.


Tipos de exame


Atualmente, existem no mercado uma série de testes disponíveis para diagnóstico da COVID-19. Por conta disso, acabam surgindo muitas dúvidas a respeito de cada exame e também sobre qual teste seria mais adequado. Iremos detalhar três tipos de diagnósticos, a precisão de cada um deles, significado dos termos técnicos e qual exame deve ser feito em cada fase da doença. É importante destacar que cada exame cumpre uma função.


Exame PCR


Esse exame busca comprovar a infecção logo no início, ou seja, no período em que o vírus está ativo e se multiplicando no organismo. A confirmação é obtida através da detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra de células analisadas.


Passo a passo: Em laboratório o analista transforma RNA do vírus em DNA. O DNA é, portanto, amplificado e analisado. Quando existe material genético do SARS-CoV-2, sondas específicas detectam a sua presença e emitem um sinal, que é captado pelo equipamento e traduzido em resultado positivo e assim a suspeita de COVID-19 é confirmada.


A coleta de material pode ser feita a partir do 3º dia após o início dos sintomas e até o 10º dia. Ao final desse período a quantidade de RNA no tecido celular  tende a diminuir graças a ação do sistema imunológico. 


Resumindo, o teste PCR identifica o vírus no período em que está ativo no organismo. Logo, a chance de dar negativo é muito baixa, mas pode acontecer quando a infecção está muito no início, ou então quando o corpo já desenvolver resposta imunológica. Sua precisão em relação ao resultado torna esse um exame indispensável para que os médicos possam definir a conduta de tratamento. Internação, isolamento social ou outro procedimento pertinente de acordo com a gravidade de cada paciente. Existem várias metodologias e protocolos para realização do exame PCR, por isso, a conduta pode variar de um laboratório para outro.


Sorologia


A sorologia, diferentemente do exame PCR, verifica a resposta imunológica do organismo em relação ao vírus. Esse exame é mais indicado para confirmar se o paciente foi infectado no passado e já desenvolveu uma resposta de combate a doença. Para que o teste tenha maior assertividade de resultado ele deve ser realizado, pelo menos, 10 dias após o início dos sintomas. Tempo mínimo para que o corpo tenha desenvolvido anticorpos contra o vírus.


O exame é feito medindo a detecção de anticorpos IgA, IgM e IgG em pessoas que foram expostas ao COVID-19. Ele também pode confirmar o diagnóstico em pacientes que foram infectados e que não apresentaram sintomas. Diferente do exame PCR que analisa a amostra celular o teste de sorologia é feito a partir da amostra de sangue do paciente. O teste de sorologia fora do período indicado pode resultar falso negativo.


Teste rápido


Os testes rápidos ficaram famosos no Brasil no início da pandemia. No entanto, rapidamente as pessoas perderam o interesse por eles já que a efetividade do resultado é muito baixa. O Ministério da Saúde aponta que os testes rápidos apresentam uma taxa de erro de 75% para resultados negativos. Ou seja, a chance de ter um diagnóstico onde você está infectado, mas o exame dá negativo, é muito grande. Confiar nesse tipo de teste para definir o curso de um tratamento causa uma insegurança muito grande.


No caso do teste para COVID-19, faz-se uso de uma lâmina de nitrocelulose (uma espécie de papel) que reage com a amostra celular colhida na mucosa nasal e bucal e essa apresenta uma indicação visual em caso positivo.


Faça seu Exame PCR e Teste Sorologia na ASONET


Logo no início da pandemia a ASONET passou a oferecer o serviço de testagem de pacientes em seus centros de exame. No começo, eram feitos apenas testes de sorologia, mas, recentemente, foi adicionado ao portfólio o exame PCR.


Quem deve fazer os exames?


Sorologia

  1. Pessoas com sintomas há pelo menos 10 dias.

  2. Trabalhadores afastados de seus postos de trabalho por suspeita de COVID-19, que iniciaram os sintomas há 10 dias e estão começando a se recuperar ou que já estejam assintomáticos.

  3. Pessoas assintomáticas que tiveram contato próximo nos últimos 20 dias com pessoas diagnosticadas com COVID-19.

Exame PCR

  1. Pessoas com sintomas de 3 a 10 dias

  2. Pessoas que tiveram contato próximo com pacientes infectados e que estejam assintomáticas;

  3. Profissionais que estão trabalhando em setores essenciais ou que estão retomando as atividades

Se você deseja fazer algum dos dois exames entre em contato conosco. Acesse: https://materiais.asonet.com.br/teste-coronavirus


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

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