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Decreto recomenda que empresas passem a medir a temperatura dos funcionários

Atualizado: 4 de ago. de 2020

Com o relaxamento da quarentena e com a reabertura de algumas das atividades econômicas o governo federal publicou uma portaria com recomendações para as empresas nesse momento. A portaria nº 1.565 prevê que as empresas passem a medir a temperatura dos funcionários na entrada do local de trabalho, garantindo que os funcionários com sintomas de COVID-19 possam ser encaminhados para postos de saúde.


A publicação substitui um ofício circular do Ministério da Economia, que havia sido divulgado em março. O comunicado aponta orientações gerais para empresas e trabalhadores na tentativa de evitar a contaminação pelo vírus. Da mesma forma, a atual portaria também orienta as empresas a fazerem um rigoroso controle no uso de máscaras. Esse EPI – Equipamento de Proteção Individual, deve ser trocado a cada quatro horas de uso, em casos de máscaras cirúrgicas e a cada três horas em caso de máscaras de tecido. Eles nunca devem ser compartilhados.


Outra recomendação da portaria é a disponibilização adequada de álcool em gel 70% ou de lavatórios com água e sabão para higienização frequente das mãos. Apesar disso a recomendação de se manter a distância de no mínimo 1 metro entre as pessoas em todos os ambientes também deve ser seguida à risca.


Por que medir a temperatura pode proteger a saúde dos funcionários?


A febre é um dos sintomas mais frequentes entre os pacientes infectados pelo coronavírus. Medir a temperatura é uma maneira eficiente de descobrir os pacientes que estão infectados logo no início da doença. A temperatura também indica outro fator crucial, a capacidade de afastar os funcionários que estão doentes e evitar que outros profissionais sejam infectados. As empresas também deverão manter um registro atualizado de trabalhadores por faixa etária, condições de risco, casos confirmados e casos suspeitos. Além disso os registros também precisam conter as pessoas que tiveram contato com casos confirmados.


A empresa também deve ter um processo claro e detalhado sobre as medidas que estão sendo tomadas para prevenção do vírus. Esse documento deve estar à disposição dos órgãos de fiscalização. Em caso de descumprimento das orientações a empresa o organização pode ser obrigada a pra multas ou a ter sua operação interrompida, como está previsto nas normas de regulamentação da saúde e segurança do trabalho.


Como criar um protocolo de higienização e segurança?


Para garantir que todas as recomendações sejam seguidas a risca é necessário que a empresa crie protocolos de segurança, distanciamento e higienização. Treinar, monitorar e orientar os funcionários faz parte desse processo de retomada econômica.


Nesse sentido as empresas podem contar com ajuda de consultorias de medicina do trabalho para realizar e criar os processos de saúde e segurança. Criar uma rotina e fazer com que os funcionários se vigiem e se ajudem nesse momento é a melhor maneira de garantir que todos os procedimentos sejam cumpridos.


Além de medir a temperatura, é importante monitorar outros sintomas, a fim de identificar os colaboradores doentes e encaminhá-los para tratamento e afastamento médico. Observar os colaboradores que estão com sintomas de fadiga, tosse seca, dor de cabeça, perda de olfato e paladar. Pode ser uma boa maneira de acompanhar os quadros suspeitos. Essas medidas podem ajudar a empresas a prevenir um surto da doença dentro da organização. Evitando que a operação sofra com o afastamento de diversos profissionais ao mesmo tempo.


A ASONET está preparada para oferecer auxílio na criação dos protocolos de saúde, bem como ajudar equipe interna a preparar e entregar os documentos aos órgãos fiscalizadores.

Fale com um dos nosso consultores: http://materiais.asonet.com.br/orcamentoasonet


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

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