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Campanha verão saudável: cinco dicas de como proteger a pele da longa exposição ao sol

Atualizado: 4 de ago. de 2020

Durante o verão é comum passarmos mais tempo ao ar livre. Atividades como caminhar no parque, ir a praia e fazer praticar esportes se tornam mais frequentes e prazerosas. No entanto, a exposição excessiva ao sol pode trazer alguns problemas e consequências graves para a pele. Por isso, é indispensável tomarmos alguns cuidados para nos proteger, evitar a longa exposição ao sol e, assim, também prevenir o risco de câncer de pele.

De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, o câncer de pele é o mais recorrente no país, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados. A boa notícia é que quando detectado precocemente o tratamento pode ser bem eficaz. O diagnóstico deve ser feito por um dermatologista, mas é fundamental que o paciente observe as mudanças na pele e procure um médico assim que tiver suspeitas sobre manchas e pintas que não reconhece.

A medicina do trabalho tem o dever de zelar pelo bem-estar e saúde dos colaboradores de uma empresa. Se você perceber qualquer alteração no seu organismo e pele, pormenor que seja, procure o médico do trabalho da sua empresa e peça orientações.

Alguns estudos também apontam que 80% dos sinais de envelhecimento da pele estão relacionados à quantidade de exposição ao sol que o indivíduo teve ao longo da vida. Sendo que, quanto maior, mais chances de ter rugas, manchas, sardas e alterações na cor da pele.

Filtro solar

O filtro solar, popularmente conhecido como protetor solar, sem dúvida é o cuidado e a precaução mais importante para proteger a pele durante os períodos de longa exposição ao sol. Ele impede que os raios Ultravioletas cheguem nas camadas internas da pele (derme) e também ajuda a cuidar da camada externa (epiderme). O protetor leva em torno de 20 a 30 minutos para estabilizar. Por isso, é fundamental que seja aplicado antes do horário de exposição. Leia o rótulo do produto, siga as instruções e respeite os intervalos entre uma aplicação e outra.

Horários

Os horários de exposição também contribuem para aumentar ou diminuir o risco para a pele. De modo geral, a recomendação médica feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, é evitar os horários entre 12h e 16h, já que, nesse período, há uma maior emissão de raios ultravioletas. No entanto, nem toda exposição ao sol é prejudicial, até porque a vitamina D é vital para o funcionamento do corpo humano. Mas procure tomar sol nos horários indicados.

Roupas e acessórios com proteção uv

Se a intenção é proteger a pele, saiba que acessórios como chapéus, roupas com proteção UV, sombreiros, barracas e guarda-sol são grandes aliados. O mais indicado é optar por tecidos tratados para bloquear os raios solares. Mas, em alguns casos esse material acaba sendo difícil de ser encontrado ou muito mais caro. Sendo assim também é indicado o uso de tecidos naturais, como algodão e linho, que absorvem 50% da radiação. Já tecidos sintéticos, como o nylon, bloqueiam apenas 30% da incidência dos raios e, por isso, devem ser evitados..

A importância do óculos de sol

O óculos de sol tornou-se um item de moda. Mas, a verdade é que ele é um acessório muito importante para proteger os olhos da incidência de luz solar. É importante observar a qualidade das lentes para proteger os olhos desde a superfície até a parte mais interna da retina.

Hidrate a pele após o sol

Após as horas de exposição ao sol também é importante cuidar da pele. Tomar banho com sabonete neutro, retirar o protetor solar e lavar com bucha ajuda na regeneração do tecido celular. Após o banho, cultive o hábito de hidratar a pele. Cremes a base de óleos naturais e babosa são os mais recomendados para hidratação da epiderme.

Cuidado com a desidratação

Com a longa exposição ao sol é comum ficarmos mais vulneráveis à desidratação. Preste atenção aos sinais de desidratação. Para evitar os riscos, cultive o hábito de beber dois litros de água por dia. Bebidas isotônicas também são ótimas para repor os sais minerais perdidos pelo suor. Tenha sempre uma garrafa de água em mãos e preste atenção para identificar os sinais da desidratação.

O que fazer em caso de insolação e queimaduras na pele?

Mesmo tomando algumas precauções, períodos de longa exposição ao sol podem causar queimaduras na pele ou insolação.

No caso da queimadura de sol, o ideal é passar água corrente em temperatura ambiente. O paciente pode usar soro fisiológico para lavar a região e hidratar a pele com produtos pós-sol. Se a queimadura gerar bolhas é recomendado procurar um posto de saúde e atendimento médico. Quanto à desidratação, a orientação é ingerir líquidos, de preferência água e alimentos leves. Em casos extremos também é importante procurar uma unidade básica de saúde.


Este artigo foi escrito por Juliana Colognesi

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