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Cresce o número de idosos no mercado formal de trabalho

Atualizado: 5 de ago. de 2020

Mercado formal

Alguns dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais)mostram que entre 2010 e 2015 ocorreu um crescimento dos idosos no mercado formal de trabalho. O número de pessoas entre 50 e 64 anos trabalhando com carteira assinada cresceu em 30%. Em 2010, havia 5.899.157 trabalhadores com carteira assinada nessa faixa etária. Enquanto isso, em 2015, eram 7.660.482. Outro dado apresentado foi que o aumento de trabalhadores no mercado formal também cresceu entre aqueles com mais de 65 anos. Em 2010, 361.387 trabalhadores ocupavam vagas formais de trabalho. O número subiu para 574.102, representando um aumento de 58,8%.


O RAI também verificou quais os setores que mais geraram estes empregos. Segundo eles, o setor de serviço é o que gera mais receptividade aos experientes. Quase 2,6 milhões de trabalhadores de 50 a 64 anos estavam empregados no mercado formal de trabalho em 2015. E mais: outros 200.481 trabalhadores tinham mais de 65 anos. Nesse ranking, segue o setor administrativo público, empregando 2,5 milhões de pessoas entre 50 e 64 anos (outros 209.851 com mais de 65 anos), seguido da industria de transformação e do comércio.

Desemprego


Bem, nem tudo são flores no mercado formal de trabalho. Mesmo com o crescimento no mercado, a faixa etária dos 50 anos também foi a mais atingida com o desemprego acumulado dos últimos 12 meses. Este dado foi coletado pelo Cadastro Geral de Empregado e Desempregado (Caged).

Mais de 2 milhões de pessoas de 50 a 64 anos perderam o emprego nesse período e 99,2 mil acima de 65 anos foram desligados. No mesmo período, houve 931.413 mil contratações de pessoas nas duas faixas etárias.

Direitos trabalhistas


Uma dúvida que diversos trabalhadores tem é: como funcionaria o retorno para trabalhadores já aposentados? Neste caso a legislação trabalhista assegura a ele todos os direitos dos demais trabalhadores: férias, 13º e salário-família. Porém, ele não tem acesso ao auxílio-acidente e auxílio-doença.

Fonte: Portal G1.

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